sexta-feira, abril 21
Resposta da prova
Tentativa de responder novamente a última questão da prova... (desta vez aplicando a matéria :P)
2. b) Imaginando que você é um policial que busca coibir os crimes virtuais, crie uma estratégia que seja lógica e possível para tal.
Um policial que quisesse coibir crimes virtuais primeiro teria que descobrir um dos integrantes de uma organização criminosa, para então, ao invés de puni-lo diretamente, utilizá-lo como meio para chegar aos demais integrantes da quadrilha. Para tanto, ele poderia tentar acessar os mesmos lugares que o grupo acessa na internet para se comunicar. Para proteger sua identidade, o policial poderia usar um avatar. Um avatar é uma representação virtual do corpo material de alguém. No espaço virtual, é possível criar uma representação diversa do que se é, e utilizá-la para diversos fins. Assim, um policial poderia criar um perfil falso para se infiltrar na rede que os criminosos utilizam para se comunicarem e combinar ataques (anteriormente descoberta ao se identificar um dos integrantes da quadrilha). Se o policial conseguir atingir o núcleo da organização criminosa, terá condições de prender todos os integrantes (ao invés de punir apenas o primeiro que conseguiu atingir).
-- E por que é que eu não consegui pensar em algo tão simples assim na hora da prova? :P
quinta-feira, abril 6
Corpo e Ciberespaço
1. Encontrar na web um exemplo de ciborgue e outro de pós-humano. Explicar.
Numa definição básica, um ciborgue é um corpo humano aperfeiçoado pela tecnologia. Como tudo hoje em dia baseia-se na tecnologia (as roupas que nos protegem do frio, o computador para facilitar as tarefas, os meios de comunicação de massa influenciando as pessoas...), pode-se dizer que todos hoje somos ciborgues :)
Na ficção, um exemplo de ciborgue é o personagem Darth Vader de Star Wars. Ele é um ciborgue porque, após um acidente, para sobreviver, seu corpo foi reconstituído com uma armadura preta de metal.
No "mundo real", Stephen Hawking é um exemplo de ciborgue porque depende de inúmeros aparatos tecnológicos para permanecer vivo.
Os dois são exemplos de ciborgues protéticos – utilização da tecnologia para melhorar a performance do corpo.
Os pós-humanos são bem mais difíceis de encontrar. As informações que uma pessoa posta em um blog poderiam ser um exemplo de pós-humano por que suas memórias ficarão na web até mesmo depois de sua morte (restarão os pensamentos da pessoa, mesmo que ela fisicamente não exista mais...)
Na ficção é bem mais fácil de encontrar exemplos de pós-humano, como no caso da novela O Clone, da Rede Globo. A idéia era utilizar as informações genéticas de um indivíduo para criar outro exatamente igual. Essa é a idéia do pós-humano, de usar a tecnologia para transcender os limites da vida, para viver além da morte. Quem defende essa teoria alega que os seres humanos seriam meros padrões de informação, passíveis de serem copiados. Na novela, o personagem de Murilo Benício tinha um clone que era alguém exatamente igual a ele (mas com existência independente). Fora da ficção, já foram realizadas experiências de clonagens de animais. Mas daí não seriam exemplos pós-humanos propriamente ditos (a ovelha Dolly é pós-ovina?).
2. Construir um avatar de si mesmo e outro de um colega. Publicar no blog e explicar por que é um avatar e como se deu o processo de identificação.
Um avatar é uma representação virtual do corpo material de uma pessoa, e pode representar alguém que não está presente no momento, ou até mesmo alguém que não existe. É algo que é usado no lugar de uma pessoa, e que a susbtitui.
As imagens nos identificam porque possuem alguns traços de nossas características reais. O meu auto-retrato possui alguns traços que eu acho que me identificam (cabelo escuro, eternas olheiras)...E fiz o Matheus com base nos traços da personalidade dele que percebo quando o vejo, mas ele pode ver a imagem e achar que não tem nada a ver com ele... Provavelmente a imagem que ele fez dele mesmo seja beeem diferente da que fiz dele. Mesmo assim, alguns traços genéricos o identificam (cigarro, camiseta preta, cabelo comprido, barba) e, como na Internet é possível se representar de forma diversa do que se é (possibilidade de alteração de certas características), outros traços poderiam ter sido suprimidos (até fiz uma versão ‘Matheus sem barba’, só para ver como ficaria :P).
3. Virtualizar um espaço concreto. Explicar.
Talvez a mera descrição de um lugar possa ser considerado uma virtualização de um espaço concreto, pois o lugar estará sendo representado no ciberespaço (a descrição aparece na tela do computador, e, no entanto, não está propriamente em algum lugar no espaço).
Aqui estamos no laboratório de informática, onde tem vários computadores, distribuídos em duas colunas de quatro computadores, num total de quatro fileiras. Há ainda dois quadros, uma porta, ventiladores no teto, e ar-condicionado. Estando aqui, o espaço concreto e o virtual teoricamente coexistem, mas se alguém acessar o blog fora do laboratório poderá ver a sua descrição e ela existirá na tela do computador, mesmo que a pessoa nunca tenha estado no laboratório. A versão virtualizada do laboratório tem existência independente do laboratório real (e mesmo que algum dia retirem algum dos quadros ou modifiquem a ordem dos computadores, a descrição permanecerá identificando o laboratório tal qual ele era/é hoje).
